MESTRE DE HARMONIA

É a arte dos sons e de suas alterações; em Maçonaria, os sons são considerados de importância relevan­te, a partir das "Baterias", de Aclamação, dos Tímpanos, dos fundos musicais, dos rumores iniciáticos.

Os sons sensibilizam todo ser humano e conseqüentemente  a Natureza; o som é produzido pela vibração das moléculas do ar e podem ser definidos em agudos e graves.

A percepção das nuanças sonoras apura o ouvido e sensibiliza a Audição.

Toda cerimônia iniciática e mesmo todo trabalho em Loja, não dispensa o fundo musical, tanto que é mantido um oficial como Mestre de Harmonia.

A educação do "ouvido", ou seja, o despertar da sensibi­lidade da audição faz parte daquilo a que Platão se referia como "música das esferas celestiais", que eram os sons que podia absorver do Universo, através de um apurado ouvido espiritual.

Os sons propagam-se na atmosfera e são permanentes; os sons espirituais são como os de estratosfera: silenciosos, mas sempre, vibratórios.

A Música conduz o pensamento à meditação e das Artes Liberais, ela é a maior representação.



Essas vibrações, o Maçom as recebe através da Audição e do Tato; todo o organismo capta os sons, os detém, analisa e coloca no "depósito" que é a mente.

O cérebro absorve todos os sons, sem limites e os acumu­la qual poderoso computador.



E o Mestre de Harmonia é o responsável por estas vibrações harmônicas que ocorrem em loja durante a sessão econômica ou de iniciação, bem como as sessões festivas, pois é o encarregado de selecionar as músicas adequadas e propiciatórias, de acordo com o momento, ouvindo sempre o Venerável Mestre.