As Viagens do Grau de Companheiro

Sonta-se que um empresário ao presenciar um seqüestro, utilizou o aparelho celular e o carro para auxiliar o seqüestrado. Não teve duvidas ligou para a policia e enquanto seguia, orientava os policiais, conseguindo o seu intuito de elucidar o ato grotesco.

Passado o tempo, o presidiário é solto e jura de morte o seu delator. O fato chega ao conhecimento do empresário, agora quase de cujo, que sem titubear foi ao encontro do seu quase assassino e após conversa, saiu dali tendo seu quase assassino como seu funcionário.

Dessa forma o problema foi resolvido, ficando o agora funcionário satisfeito e pago, e seu patrão orgulhoso de ter resolvido o problema de ambos.

Meus irmãos, o conteúdo desta historieta pode ser comparado com as viagens do companheiro o que passo a fazer.

As ferramentas de aperfeiçoamento estão disponíveis a todos homens de bem e de bons costumes dispostos a trilhar os degraus da evolução. Ferramentas rudimentares, de utilização da força bruta ornamentam a 1° viagem e na historieta contada tem representação no ato presenciado, o seqüestro, que nesse caso foi à ferramenta utilizada para a lapidação da pedra bruta, o seqüestrador.

Na 2° viagem do companheiro observa-se pelos objetos carregados, a tecnologia, o fator pensante, a capacidade de raciocínio representado pelo compasso. Na historieta é representada pela ação do empresário telefonando aos policiais.

Com a união da força bruta e o fator pensante tem-se a intelectualidade, presente na 3° viagem com a presença da alavanca, ferramenta de multiplicação do esforço pelo pensar. Foi o que aconteceu com nosso empresário sendo ajudado pelos policiais, houve multiplicação de esforços.

Mas só com a intelectualidade não podemos deixar de ser companheiro, por esta poder ter inclinação, para o bem ou para o mau. Para ser benéfica faz-se a 4° viagem carregando dessa vez o esquadro, proporcionando retidão ao comportamento, evoluindo a intelectualidade para sabedoria, que é o intelectual benevolente. Na historieta é o emprego oferecido ao ex quase assassino; é o bem vencendo o mau com sabedoria. Ainda em tempo, contra o mau, só o bem.

Ó quão bom que os irmãos vivam em harmonia, e a 5° viagem feita com a ponta da espada no coração, lembra-nos que o G.’. A.’. D.’. U.’. esta a nos observar e orientar, fazendo cumprir a lei. Quanto jubilo nos céus com o final feliz da historieta, que para mim é a ilustração da 5° viagem.

Confúcio, o 1° filosofo da humanidade, dizia o seguinte:

Se escuto – esqueço; se leio – lembro; se faço – aprendo.

Dessa forma ao compararmos nossa vivencia no mundo profano com os ensinamentos deste Aug .’. T .’., aprendemos fazendo, gravando as lições apresentadas aos homens de bem e de bons costumes.

Meus irmãos, estes aug.’. ensinamentos auxilia-nos cotidianamente. Aos maçons livres e de bons costumes, se assíduos e estudiosos haverão de ser esclarecidos, deixando sempre a estrela flamejante na posição de bondade, com uma ponta para cima. Que o G .’. A .’. D .’. U .’. nos auxilie e proteja.