A Estrela Rutilante, Flamejante ou Flamígera


A Estrela d

e Cinco Pontas

A Estrela de Cinco Pontas era o símbolo tradicional e preferido dos Pitagóricos, discípulos do Sábio de Samos, que o chamavam-no “Pentagrammon”.

Eles, tomaram por base um triângulo e, assim, unindo cinco dessas figuras sobre um pentágono, formaram a Estrela de Cinco Pontas.

O símbolo, porém, não permaneceu na simplicidade dos cinco triângulos; os pitagóricos, tomando o centro do pentágono, traçaram linhas até os seus vértices, resultando outros cinco triângulos no interior do "Pentalfa", os quais, somados aos anteriores, resultaram em dez; cada triângulo foi subdividido em outros quatro, formando um conjunto de quarenta triângulos menores; assim, o centro da Estrela de Cinco Pontas apresentou outro "Pentalfa".

Foi assim que os pitagóricos consideraram a figura geométrica alcançada como o "emblema da perfeição e o supremo saber".

Por ele professavam muito respeito e o tinham como sinal de reconhecimento.
Desenhavam-no nos seus documentos.
E o adotaram como simbólico de boas vindas, equivalente a “Passa bem!”.

A Estrela de Cinco Pontas, também foi usada pelos druidas e pelos essênios; estes dedicavam o emblema à Divindade, tendo como base a estrutura geométrica e o significadoesotérico, representando a Inteligência, a Força, a Vida, a Geração e a Natureza, cinco elementos constitutivos do ser humano.

Com um só vértice dirigido para cima, é um símbolo ativo e benéfico. Invertido, com um só símbolo invertido para baixo, é símbolo passivo e, portanto, maléfico.

Pode-se inscrever um homem com os braços estendidos horizontalmente e as pernas abertas.

Os antigos inscreviam uma cabeça de bode, emblema de animalidade e baixos instintos.

Ela representa o ser humano, porque nela estão marcadas as cinco extremidades do homem: a cabeça, os dois braços e as duas pernas; seus cinco sentidos: a vista, a audição, o olfato, o paladar e o tato; e os cinco elementos naturais dos seres animados: a matéria, o espírito, a alma, a força e a vida.

Interpretada fisicamente, simboliza que no corpo humano se concentram as cinco forças ou elementos que a Natureza impõe para perpetuar a espécie e a atuação no Mundo: a Terra, a Água, o Ar, o Fogo e o Tempo. Cada Triângulo do Pentagrama representa um dos fatores acima referidos, atuando como fenômenos químicos sobre os "seres" e as "coisas", indispensáveis para a "eternidade da Vida".

Não se deve, porém, confundir a Estrela de Cinco Pontas com a Estrela Rutilante ou Flamígera e, muito menos, com o "Selo de Salomão"!

A Estrela Flamígera ou Rutilante expele chamas e faíscas.

O "Selo de Salomão" é formado por dois Triângulos entrelaçados formando seis pontas.

A Estrela de Cinco Pontas é uma insígnia que representa o novo ser que nasce.

Foi a Estrela que anunciou o nascimento de Jesus em Belém.

E a insígnia que se dá aos Lowtons quando ingressam na Ordem, representando o Candidato já pré-educado pelos pais Maçons, para a Arte Real.

O Pentagrama, ou Estrela de Cinco Pontas, é colocado no Pórtico, sobre a Porta do Templo, a denominada Porta do Oriente.

A Estrela Rutilante, Flamígera, Flamejante, Pentagrama ou Pentalpha, como às vezes é chamada, é um pentágono regular estrelado - uma estrela de cinco pontas - colocada com um vértice para cima e dois para baixo.

A Estrela Rutilante exprime um voto de perfeita saúde, dirigido àqueles que a contemplam; um sinal, um voto de boas vindas dirigido àqueles venturosos dignos de ingressar no Templo: “Passa bem... sob o Olho de Deus”.

Em princípio, em Maçonaria, o símbolo da Estrela Rutilante pertence somente ao grau de Companheiro, devido ao fato de ser a Estrela com Cinco Pontas, o Pentagrama, considerado o número cinco, como estudo específico do Grau 2.

“Quando o Companheiro pode dizer: “Vi a Estrela Rutilante”, é porque penetrou o grande mistério do 2º grau da Iniciação Maçônica.

Tanto pior se não viu nela outra coisa além de uma simples imagem com a Letra G no centro.

Este símbolo não é mentiroso e relaciona-se exatamente com o que o verdadeiro iniciado, instruído pelo ritual, deve saber adivinhar. Pois a verdadeira adivinhação impõe-se a quem não quer continuar “profano“.

A Estrela de Cinco Pontas é comum à Loja do Companheiro e à Loja do Aprendiz. Seu estudo, porém, torna-se mais minucioso no Grau 2,

Pelo seu mistério, a estrela constituiu-se em um dos principais símbolos maçônicos, ornamentando a "Abóbada" dos Templos e fixando o símbolo do Companheiro representado como um polígono estrelado com cinco pontas.

As estrelas, como os planetas, obviamente, são corpos celestes arredondados; o que denominamos estrela, com as características do desenho e formato, é apenas a reprodução do ponto brilhante, que sugere o espargimento de raios luminosos "Universais" e a própria "Natureza".

A Estrela Rutilante é considerada o ponto de partida, semente universal de todos os seres. Para o Maçom, constitui o emblema do Gênio que eleva a Alma para a realização das supremas tarefas.

Pitágoras recomendava aos seus discípulos que não deixassem de se referir às "chamas" quando falassem em assuntos divinos.

A Estrela Rutilante simboliza a "Estrela Luminosa" da Maçonaria; as chamas purificadoras; a luz que ilumina os discípulos; o símbolo dos livres-pensadores; a eterna vigilância e a proteção objetiva do Grande Geômetra.

O simbolismo da Estrela de Cinco Pontas, ou "Estrela do Companheiro Maçom", apresenta muitas aplicações, nem todas reveladas, pois a "descoberta" depende do crescimento do Companheiro, de seu próprio esforço e do desenvolvimento espiritual.

Quando Jeová determinou ao Anjo que expulsasse dos Céus os anjos rebeldes, Gabriel o fez empunhando uma Espada Flamejante.

A Espada em si representa a força e o poder; a Espada cercada de chamas representa a força e o poder Divinos.

Assim, as chamas, que saem de trás da Estrela de Cinco Pontas, representam a Divindade do símbolo. O Pentagrama é um símbolo celeste, mas que se situa no plano objetivo.

A Estrela Flamígera, Flamejante ou Rutilante é o símbolo no plano subjetivo; é o fogo interno, o ardor que cada Companheiro coloca dentro de si, para queimar todas as "oposições" e aspectos negativos do ser humano.