No dia de minha iniciação, fui conduzido à loja por este amigo e lá chegando, antes de adentrar vendaram-me os olhos e informado de que as práticas Maçônicas são puramente simbólicas, mas apresentadas de modo sugestivo, e que, se conseguisse a graça de ser recebido Maçom, deveria jamais esquecer dessas provas, tidas como de grande sentido moral.
Levado à Câmara de Reflexões, me foi retirado a venda e permitido ficar em paz com a minha consciência, submetendo à minha primeira prova, que seria o preenchimento de um questionário, chamado de Testamento (prova da Terra). É o domínio do mundo físico. Terminado a primeira prova, tornaram a vendar meus olhos e pediram-me que despojassem de dinheiro, jóias e tudo de metal que representasse valor. O significado simbólico consiste em que o candidato entre sem posses consigo, como símbolo de que vai ingressar numa Fraternidade onde nada significam, riquezas, títulos e honras do mundo profano. Nem nu nem vestido, abriram minha camisa e deixaram o lado esquerdo do meu peito nu, despojando também de meu sapato no pé esquerdo, colocando uma chinela e erguendo a calça da perna esquerda até o joelho.
O braço e o peito nu, significa que devemos Ter braço voltado a instituição e o peito, o coração voltado para todos os IIr .’., o pé despido, lembra as pp.’. proferidas pelo Sr. Moisés “Tira a sandália dos teus pés pois a terra que tu pisas é santa”. A venda nos olhos, por fim é a cegueira dos sentidos. Devemos entrar no Templo com os olhos vendados, a nos indicar que no Templo da Sabedoria não podemos nos servir simplesmente dos sentidos, porque a verdadeira Luz, do saber interno, é sentida e não vista.
Orientado pelo meu guia e protetor, fui conduzido a realizar três viagens, que significam o esforço feito pelo homem para adquirir seu objetivo e a conquista de novos conhecimentos, em busca do caminho para alcançar a verdadeira Luz. Assim feito prestei um juramento , cujas obrigações são três:
1 - Não revelar a ninguém os segredos da Ordem.
2 - Não escrever, gravar ou formar nenhum sinal que possa revelar a Palavra Sagrada.
3 - A União Eterna com a Fraternidade Espiritual, firmando o compromisso de ajudar os nossos Irmãos a cada momento.
1 - Não revelar a ninguém os segredos da Ordem.
2 - Não escrever, gravar ou formar nenhum sinal que possa revelar a Palavra Sagrada.
3 - A União Eterna com a Fraternidade Espiritual, firmando o compromisso de ajudar os nossos Irmãos a cada momento.
Após realizado o juramento, tiraram-me a venda e pude ver a Luz, a qual representam a ilusão que nos impede de ver a essência da Verdade, vi meus IIr.’. de espadas em punho que reluzindo e apontadas para mim, não representavam ameaça deixando-me apenas deslumbrado. Elas exprimem as dificuldades que devem os neófitos fatigar na execução imutável de seus ideais, elevando nossos desejos, firmes em nossa deliberação.
Por fim vem o Ato de Consagração, para o qual fui levado diante do Altar. Ali, ajoelhei e sobre o joelho esquerdo, ao passo que o direito ficasse em forma de esquadro. Confirmei então minha obrigações e o Venerável Mestre, batendo com o Malhete três vezes na lâmina da espada, antes de pousá-la sobre minha cabeça, deu por cumprido o ato ao som da terceira vibração.
Recebido e aceito como A .’. M .’. nesta A .’. R .’. L .’., fiquei enaltecido, pois o amigo que ali me conduzira, havia se tornado meu irmão e muitos outros presentes.
A .’. M .’. CARLOS ROBERTO SIMÕES
A .’. M .’. WALTER PEREIRA DE CARVALHO
BIBLIOGRAFIA:
- RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – RITO ESCOCÊS ANTIGO ACEITO
- LITURGIA E RITUALÍSTICA DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM (CASTELLANI, JOSÉ)
A .’. M .’. WALTER PEREIRA DE CARVALHO
BIBLIOGRAFIA:
- RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – RITO ESCOCÊS ANTIGO ACEITO
- LITURGIA E RITUALÍSTICA DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM (CASTELLANI, JOSÉ)